NOTÍCIAS
06 DE SETEMBRO DE 2023
Pesquisadora apresenta ferramenta que automatiza análise de textos aplicada a pesquisas no Judiciário
A aplicabilidade das ferramentas de análise de conteúdo para a análise de grande quantidade de textos no apoio a pesquisas qualitativas ganhou destaque no Seminário “Como fazer Pesquisas Empíricas aplicadas a Políticas Judiciárias”. O evento integra a programação desenvolvida pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para capacitar pesquisadores e pesquisadora do Poder Judiciário na construção de pesquisa empírica aplicada ao direito. A exposição foi transmitida ao vivo, em 30/8, pelo canal do CNJ no Youtube.
A juíza auxiliar da Presidência do CNJ Ana Aguiar explicou na abertura do seminário que esse tipo de ferramenta é muito útil para quem trabalha com grande quantidade de textos. “Isso porque elas auxiliam na organização, reunião e recuperação de informações”.
Mais de 300 participantes acompanharam os esclarecimentos da doutora em Administração Maria Amália Machado sobre as funcionalidades do software Atlas TI. Ela passou noções básicas e as principais funções disponíveis no software de organização de dados para pesquisa qualitativa. “As pessoas conhecem mais ferramentas que sistematizam dados quantitativos, como Excel”, lembrou.
Maria Amália esclareceu que o Atlas TI ajuda a gerenciar os dados por meio de automação, porém não analisa nada sozinho. “É o pesquisador que precisa inserir as informações para que sejam geradas análises”, reforçou. A contribuição da ferramenta é no cruzamento dos diversos tipos de dados inseridos no software e nos tipos de relatórios, tabelas e seleções de informações que possibilita.
Para isso, a ferramenta pode receber variados tipos de documentos em formato de textos, imagens, áudios ou vídeos. Com o abastecimento das informações e ao receber comandos, são produzidos mapas de geolocalização, além de facilitar a busca de palavras-chave, auxiliar na organização de trechos de textos de vários modos, codificar os trechos selecionados e organizar os resultados de maneira visual.
“O software possibilita comparar diversas informações e analisar um número grande de documentos, além de, por exemplo, linkar uma imagem com um ponto no mapa e apresentar o resultado com uma imagem”, expôs a palestrante. Por fim, a especialista ressaltou que a ferramenta está disponível para vários sistemas operacionais, a partir da aquisição da licença de uso, uma vez que é um software pago.
Rede de pesquisas judiciárias
A série de seminários promovida pelo CNJ é iniciativa prevista na Resolução CNJ n. 462/2022, que instituiu a Rede de Pesquisas Judiciárias e normatizou a criação dos grupos nos órgãos da Justiça. Com a publicação da norma, a rede passou a gerenciar os dados, as estatísticas e a produção de estudos do Poder Judiciário.
Texto: Margareth Lourenço
Edição: Sarah Barros
Agência CNJ de Notícias
The post Pesquisadora apresenta ferramenta que automatiza análise de textos aplicada a pesquisas no Judiciário appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Portal CNJ
26 DE SETEMBRO DE 2023
Plataforma dá acesso a precedentes judiciais para agilizar sentenças em casos recorrentes
O Banco Nacional de Precedentes (BNP/Pangea) está disponível para uso de magistrados e magistradas de todo o...
Portal CNJ
26 DE SETEMBRO DE 2023
Inscrições abertas para o I Congresso Gaúcho de Cooperação Judiciária que ocorrerá em outubro
Será realizado nos dias 19 e 20 de outubro o “I Congresso Gaúcho de Cooperação Judiciária – Estudo...
Portal CNJ
26 DE SETEMBRO DE 2023
Livro homenageia gestão de Rosa Weber no CNJ, voltada aos direitos humanos
O lançamento do livro “Vulnerabilidades e direitos: a perspectiva da realidade dos debates de direitos...
Portal CNJ
25 DE SETEMBRO DE 2023
Justiça 4.0 lança curso de Java Básico com foco na PDPJ-Br
O Programa Justiça 4.0 abre pré-inscrição para selecionar 250 profissionais de órgãos do Poder Judiciário...
Anoreg RS
25 DE SETEMBRO DE 2023
Provimento nº 34/2023-CGJ institui o More Legal V, alterando dispositivos da CNNR
Clique aqui e leia a normativa.